MARINGÁ, Paraná – Depois de três noites de competições na arena coberta da Expoingá, Jhon Elvis Coterli conquistou o título do RNP NO LIMITE, sua primeira vitória no Rodeio Nacional Profissional.
Voltando a boa fase após uma grave lesão no maxilar sofrida no final do ano passado, o atleta de Tamboara-PR, somou 243,00 pontos. ”Sempre tive bons resultados no RNP, mas agora consegui minha primeira fivela e vem em um momento muito importante, ainda mais sendo no rodeio de Maringá,” declarou ele.
Na final, Coterli sorteou o touro Highlander (Máfia do Boi / Beto Tribulato) e sabia que precisava da melhor montaria da noite se quisesse ainda ter chances do título. Vice-campeão na Expoingá em 2015, ele não deixou escapar desta vez e garantiu a vitória com a nota 89,25 pontos.
“Estava em sexto lugar, tinha poucas chances de ganhar, mas não desisti. Ano passado também me classifiquei em sexto lugar e terminei em segundo, este ano deu tudo certo,” finalizou o competidor de 25 anos.
Leandro Henrique Machado, que havia vencido a última etapa do RNP antes de Maringá, terminou o evento com a mesma pontuação do campeão, mas de acordo com os critérios de desempate do regulamento, ficou com a segunda colocação.
Mesmo com o segundo lugar, Leandro Henrique assumiu a liderança do ranking do RNP desta temporada e chega a próxima etapa como um dos principais favoritos, devido a sua regularidade, onde mantém 100% de aproveitamento nas últimas etapas.
Estreando no RNP, Emerson Andrei Scoparo terminou na terceira colocação seguido por Anderson da Silva Francisco e Alexsandro dos Santos Maciel,que já estavam no TOP 5 do ranking e seguem entre os principais competidores da temporada.
Entre os touros,o grande destaque foi Highlander, que concedeu a maior nota na sexta-feira e também na final, terminando o RNP NO LIMITE com a melhor média e garantindo a fivela. A Cia. Máfia do Boi / Beto Tribulato, conquistou seu segundo título consecutivo em Maringá como Melhor Boiada.
O RNP NO LIMITE foi um evento em formato especial feito para prender a atenção do público até as últimas montarias da noite, despertando mais interesse para o esporte e seus atletas. Foram 20 competidores por noite, onde cada um teve direito a uma montaria. No final da noite, os 10 melhores atletas retornavam a arena para desafiar mais um touro, de onde era conhecido o Campeão da Noite.
“O público pode assistir uma final por noite. Montarias que normalmente só aconteceriam juntas no último dia, foram vistas em sequencia já na sexta-feira e no sábado, esse foi nosso diferencial,” conta Alexandre Bolfer, diretor do RNP.
Para ele, o formato inovador agradou a todos, desde o público até os competidores. “Os competidores aprovaram o formato, a disputa ficou mais acirrada, houve premiação diária e no total o campeão ganhou 80% a mais de premiação que o campeão da Expoingá em 2015,” finalizou Bolfer.
Fonte: Agência PrimeComm / Foto: Rodolfo Lesse
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