Emoção está brotando no Brasil para uma possível dinastia na Global Cup

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PUEBLO, Colorado – Há uma expectativa antecipada entre os fãs brasileiros quando o assunto é a 2020 PBR Global Cup USA.

O time brasileiro está em busca de um terceiro título consecutivo, sem precedentes, na disputa da Global Cup, neste final de semana, em Arlington, no Texas.

“Eles não estão esperançosos com isso. Eles estão aguardando isso”, disse o tricampeão mundial Adriano Moraes. “É algo grandiosos. Todos estarão assistindo. Está crescendo e se tornando tão importante quanto o título mundial. É muito emocionante. Brasil não ficará satisfeito com 3 títulos. Os fãs esperam e acreditam que o Brasil é capaz de vencer isso todas as vezes.”

Adriano Moraes, que estará na Global Cup, no sábado e domingo, fará parte da transmissão do RidePass em português, junto do locutor Rafael Vilella, está animado para ver como será a competição entre o time Eagles dos Estados Unidos, e o Brasil, os dois grandes favoritos.

Entretanto, a Global Cup 2020 deve ser um grande teste para o Brasil até agora, mesmo com vários nomes importantes fora do time americano devido a lesões.

Diferente das disputas em 2018 e 2019, o resultado final das equipes serão a somatória das 10 melhores montarias, ao invés de 12 como aconteceu anteriormente. Menos saídas válidas significa que ter maior quantidades de paradas não tem tanto destaque. Em vez disso, notas mais altas é muito mais importante.

“Eu acredito que foi um formato mais fácil ano passado”, disse Moraes. “Este é mais complicado. Os brasileiros terão que mudar sua estratégia, pois antes era só colocar paradas na somatória. Ano passado, eles estavam com uma parada a mais, com apenas 72,25 pontos. Era só uma questão de números, agora é uma questão de notas.”

O time brasileiro venceu em Arlington ano passado com 11 paradas de 18 saídas, e uma média de 85,39 pontos por montaria, enquanto o time americano ficou com 86,7 pontos na média de 10 montarias.

Em Sydney, na Austrália, o time brasileiro fez 15 paradas em 18 montarias, e as 12 melhores notas deram uma média de 83,88 pontos. Já o time americano, que terminou em quarto lugar, tiveram 11 paradas de 18 saídas, ficaram com a média de 84 pontos.

“Eu seria agressivo desde o começo”, disse Adriano. “Assim é como eu sempre fui. Eu colocaria meus melhores competidores nos touros mais chamativos, e diria a eles pra conseguir o melhor nisso. Irem pra isso. Nós sabemos a estratégia norte-americana, a estratégia dos Eagles. É de fazer o melhor em cada montaria. Teve o resultado em Edmonton, e chegaram bem perto de vencer mais uma vez. O Brasil tem que ter a mesma estratégia se quiserem vencer. A estratégia brasileira funcionou quando haviam mais paradas. Agora não mais. Agora o negócio e fazer grandes notas.”

Na Global Cup, os técnicos e times tem total autonomia de escolher qual competidor monta nos touros que foram sorteados para suas equipes.

“Por conta da forma como eles montam bem juntos, seria o Brasil (como favorito), mas agora com apenas 10 paradas valendo para a disputa, o jogo está a favor dos americanos”, disse Adriano. “Os competidores brasileiros são um pouco mais reservados quando montam em touros, um pouco mais clássicos, eu diria.”

Adriano disse que os americanos ainda tem competidores capazes de fazer um ótimo trabalho e colocar boas notas no jogo, mesmo que lesões tenham tirado Cooper Davis e Chase Outlaw da competição.

O bicampeão Jess Lockwood, e o hexacampeão da PRCA, Sage Kimzey levam muita força para o time dos Eagles, juntando-se a Matt Triplett e Cody Teel.

Para o Brasil, não é segredo que o competidor mais chamativo é José Vitor Leme. Além de Vitinho, e Kaique Pacheco, Adriano acredita que Dener Barbosa pode ter um papel importante em ajudar o Brasil a conquistar a terceira vitória.

“Todos estão esperando que José Vitor Leme, claro, Leme irá montar nos touros mais fortes que vão para a esquerda, e ele fará 92-93 pontos. Kaique irá parar em tudo que for pra direita. Eles vão se esquecer de Dener. Dener é a chave.”

Adriano espera mais uma batalha entre Eagles e o Brasil, que tem sido o normal desde quando os americanos venceram a primeira Global Cup em Edmonton, em 2017.

Apesar disso, Adriano que tem um outro time para ficar de olho.

“O Canadá está quieto, mas eles estão preparados”, disse Adriano. “Pode ser que o Canadá surpreenda a todos.”

Foto: BullStockMedia

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Sobre o autor

Fundador do BullRiding, designer gráfico e jornalista, apaixonado por rodeio e principalmente as montarias em touros. Desde os primeiros passos, já frequentava as principais festas de peão do Brasil. MTB: 69.959/SP - contato@bullriding.com.br

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