Aprendendo sobre o processo

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FORT WORTH, Texas ― Adriano Moraes é uma figura familiar na PBR e mesmo estando aposentado por mais de 5 anos, não é incomum de o ver em vários eventos da Built Ford Tough Series.

Entretanto, no último final de semana, em Tacoma, Wash., o tricampeão mundial estava presente para o que possa ser um papel totalmente desconhecido para sua base de fãs dos EUA.

Moraes, que agora supervisiona a produção de eventos da PBR Brasil, foi acompanhado por um par de membros-chave de sua equipe – Adriano Andrade e Rafael Vilela – eles estudaram e fizeram anotações a respeito de como seus colegas americanos prepararam e planejam cada evento da BFTS .

Adriano Andrade fazendo anotações e observando todo o andamento da etapa. (Foto: Arquivo Pessoal/Adriano Andrade).

Adriano Andrade fazendo anotações e observando todo o andamento da etapa. (Foto: Arquivo Pessoal/Adriano Andrade).

“Estamos passando por uma série de mudanças no Brasil e realmente tentaremos mostrar a eles (como) um verdadeiro evento profissional deve parece”, disse Moraes. “É por isso que estamos aqui, para aprender. Espero que muito em breve vamos começar a olhar mais e mais como PBR América “.

O Diretor de Operações Sean Gleason acrescentou: “A marca PBR e sua execução é importante em todo o mundo – não importa onde estamos – há diferenças culturais entre os países que você tem que estar ciente.”

Moraes e Gleason concordaram que há uma singularidade cultural que esperamos que os eventos brasileiros mantenham – ou seja, o ambiente festivo com duração de quatro a cinco dias – enquanto trabalham para se espelhar nos eventos da BFTS produzidos nos Estados Unidos.

Membros da equipe da PBR Brasil acompanharam a produção de um evento da BFTS junto dos funcionários americanos. (Foto: Arquivo Pessoal/Adriano Andrade).

Membros da equipe da PBR Brasil acompanharam a produção de um evento da BFTS junto dos funcionários americanos. (Foto: Arquivo Pessoal/Adriano Andrade).

No passado, a PBR Brasil criou um ambiente de alta energia e divertido que reflete uma festa de vários dias que Gleason espera que eles possam continuar aproveitando em termos de construção de energia em torno do esporte de montaria em touros profissional e, especialmente, a marca PBR.

Gleason se refere aos eventos internacionais da PBR – Brazil, Australia, Canada, Mexico e China nos próximos anos – como um produto customizado.

Ele acrescentou: “Mas em seu núcleo e a essência do que fazemos, nós sempre queremos que seja o mesmo.”

Isso começa com o planejamento de uma produção mais forte do início ao fim.

Na BFTS todos os envolvidos com a produção, desde diretores até assistentes, aos locutores e animadores, junto dos fogos, luzes e sons, fazem teleconferências semanas e analisam o evento todo num ensaio horas antes das portas se abrirem para o público.

Adriano Moraes e Rafael Vilela ambos notaram que, no Brasil, eles não tem utilizado uma programação detalhada dos eventos, como acontece com a produção nos Estados Unidos, onde tudo é planejado e organizado antes do que vai acontecer minuto a minuto durante o evento.

“Eu quero que eles vejam como as coisas são sincronizados”, disse Moraes, de ter Rafael Vilela e Adriano Andrade e como membros da produção neste fim de semana passado.

Andrade e Vilela ambos falam Português, mas têm uma compreensão limitada do Inglês.

Eles assistiram o evento atentamente, na “house”, junto da produção no Tacoma Dome, e ambos usaram fones de ouvidos para ouvir toda a comunicação dos membros da produção americana. 

“Agora queremos fazer um cronograma no Brasil”, disse Vilela. “Isso é importante.”

Ele também acrescentou: “Eu quero envolver o estilo americano e o estilo brasileiro e fazer um grande show.”

Para aqueles que conhecem os eventos no Brasil, haverá algumas mudanças importantes.

Rafael Vilela costumava dirigir algumas pick-ups e jeeps em alta velocidade segurando o microfone com a outra mão, fazendo giros pela arena, animando o público.

Ele não vai mais fazer isso.

Ao contrário de locutores de rodeio nos Estados Unidos e no Brasil, o locutor brasileiro de longa data tem estudado Brandon Bates e Clint Adkins há anos – “eles são perfeitos” – e como eles, Vilela pretende usar seu tempo no microfone para dizer informações importantes dos competidores e touros, bem como a importância do próximo confronto.

Moraes disse que, no passado, houve momentos em que os atletas passavam despercebidos porque a atmosfera de festa, às vezes, sobrecarregavam a área da arquibancada.

“Como acontece com todos os lugares e tudo”, disse Moraes, “precisa de um pouco de mudança.”

“Para nós, a PBR é o melhor caminho”, disse Moraes.

Outra grande diferença não será apenas aderindo a um formato rígido de duas horas para os eventos , mas a sim de começar no horário agendado.

No passado, alguns eventos tiveram o início às 22h ou 23h30 – e às vezes até a meia-noite antes de começarem a competição, que é muitas vezes seguido por um show que se estende até as primeiras horas da manhã.

“Eu quero que eles vejam como as coisas podem ser boas quando é bem organizada e bem ensaiada “, disse Moraes , que observou a produção não é tão boa quanto poderia ter sido, e sofreu com o que ele chamou de “arestas “.

No entanto, todos concordaram, assim como a BFTS, os eventos da PBR no Brasil são muito mais como um espetáculo.

“Nós temos uma grande equipe no Brasil”, Gleason concluiu, “e eles estão aqui e nós estamos contentes que eles estão aqui observando. Assim como eles estão aprendendo de nós, que aprendemos com eles.

“É um grande produto a nível mundial. ”

Por Keith Ryan Cartwright

Tradução: Gustavo Carvalho

Foto por Andy Watson

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Sobre o autor

Fundador do BullRiding, designer gráfico e jornalista, apaixonado por rodeio e principalmente as montarias em touros. Desde os primeiros passos, já frequentava as principais festas de peão do Brasil. MTB: 69.959/SP - contato@bullriding.com.br

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