Nada irá substituir a adrenalina que ele sentia montando touros, especialmente competindo na Built Ford Tough Series.
Entretanto, julgar é maneira que Paulo Crimber mais consegue se aproximar de substituir isto – ou seja, quando ele está posicionado como um dos juízes de brete.
“Eu amo montaria em touro”, disse Crimber, que completa dizendo que gosta do caos, da excitação e da preparação que ele sente quando está atrás dos bretes, “mas minhas duas fraturas no pescoço me tiraram isso. Julgar é a única maneira que consigo me aproximar à adrenalina, e eu gosto de ser juiz de brete, não juiz de arena.”
Crimber, que teve uma breve tentativa de retorno, após machucar o pescoço pela segunda vez em 2008, estava nos Estados Unidos na semana passada, no evento em Grand Rapids, no estado do Michigan, e estará em Fayetteville, espera que ele seja escolhido para julgar a Final Mundial.
Ele irá retornar ao Brasil na próxima semana, e se ele for a trabalho à Las Vegas ou não, irá retornar com seu filho João para acompanhar a decisão da temporada.
Crimber foi pela primeira vez aos Estados Unidos em 1998.
Montou esporadicamente entre 1999 e 2000, antes de se estabelecer na BFTS em 2001. Ao longo de sete temporadas, se estabeleceu como um favorito dos fãs, e muito antes de Ben Jones, ele era conhecido por dançar na arena após parar em seus touros.
Paulo sofreu o primeiro acidente, no começo da temporada em 2008, em St. Louis, no Missouri, e retornou à competição três meses depois em Orlando, na Flórida, quando fraturou novamente.
Três anos depois, ele tentou o retorno às arenas mas não teve êxito.
Competiu em diversos eventos da Touring Pro Division e também da PBR Brasil, antes de utilizar as cinco exceções de que tinha direito. Ele parou em apenas 1 dos 10 touros que montou e sete meses depois se aposentou do esporte.
Dentro de um ano ele e sua família se mudaram para o Brasil, onde agora está orientando os juízes em vários eventos da PBR. Durante a semana, ele os instrui sobre as novas regras e as questões relacionadas com a semana anterior e, em seguida, os juízes vão aos eventos no fim de semana. No entanto, Crimber gostaria de uma razão – “me dar qualquer oportunidade” – para retornar aos Estados Unidos, onde seus dois filhos nasceram.
“Eu sinto falta de estar lá, a sensação, minha casa, meus trailers e os meus cavalos”, disse Crimber. “Eu costumava andar a cavalo todos os dias e agora estou dentro do escritório.
“Eu morei lá por muito tempo, quando eu chego lá, eu sinto que é a minha casa. Eu não me sinto assim quando eu vou para o Brasil.”
Ao contrário da maioria de seus companheiros brasileiros, Crimber considera os EUA a sua casa.
Crimber explicou em janeiro de 2011 que ele experimentou um difícil educação no Brasil. Ele associa sua adolescência no Brasil, com o analfabetismo e uso de drogas, enquanto montarias em touros – ou seja, lá nos EUA – forneceu-lhe uma oportunidade de mudar de vida .
O brasileiro dá os créditos à Toby Clowers e Cory Melton , que o ajudaram quando ele foi pela primeira vez para os EUA em 1998. Naquela época, ele simplesmente apontava para algo e aprendia uma palavra de cada vez.
Ele está de volta ao Brasil por quase dois anos e disse que ainda não se sente em casa. Foi nos EUA, onde ele comprou seu rancho. Ele comprou uma caminhonete. Ele começou uma família.
“É lá que a minha vida está “, disse Crimber .
Ele acrescentou: “Eu não me sinto como se eu estivesse em casa e eu não nunca acho que vou sentir isso de novo, eu acho que a partir de agora até o dia que eu morrer, eu acho, que os EUA é a minha casa – . . Não o Brasil”
Crimber ainda é dono de uma fazenda próxima de Decatur, no Texas.
Ele está atualmente sublocando, mas ele gostaria de mudar com sua família de volta para o Texas, em um futuro próximo.
Ele não precisa voltar para Decatur, ele simplesmente prefere que seja em algum lugar no Texas.
“Estou pensando ficar por lá”, disse Crimber . “Quando a oportunidade aparecer eu pegá-la.
“Eu vou sem pestanejar – . Imediatamente ”
Por Keith Ryan Cartwright
Tradução de Gustavo Carvalho